sexta-feira, 26 de abril de 2013

A Era do Materialismo - Kali Yuga


De acordo com a cosmologia hindu, expressa nos Vedas, o Universo evolui em ciclos de manifestação (actividade do cosmos) e de não-manifestação (inactividade do cosmos ou regresso a Brahma.).

Aquilo que os hindus consideram "Um dia de Brahma" (usualmente designado por Manvantara ou Kalpa) tem a duração de 4,320,000,000 anos solares.

Cada Kalpa consiste em 1000 maha-yugas


Um maha-yuga é constituído por quatro yugas ou "Eras Mundiais". Os quatro yugas são:

Krita (ou Satya) Yuga-1,728,000 anos - Era de Ouro-----Era da Espiritualidade
Treta Yuga  -----------1,296,000 anos - Era de Prata-----Era da Energia
Dvapara Yuga------------864,000 anos - Era de Bronze---Era do plano Mental 
Kali Yuga --------------- 432,000 anos - Era de Ferro------Era do Materialismo

Calcula-se que estaremos actualmente na recta final de uma Kali Yuga.

No "Mahabharata", uma epopeia e uma das obras fundamentais do hinduísmo (da qual faz parte o "Bhagavad Gita") são identificados os seguintes atributos de uma Kali Yuga:
  • Os governantes tornar-se-hão insensatos: cobrarão impostos de forma injusta.
  • Os governantes não irão ver como sendo seu, o papel de promover a espiritualidade ou de proteger os seus súbditos: tornam-se um perigo para o mundo.
  • As pessoas  irão migrar na direcção de países onde o trigo e a cevada são a base da alimentação.
  • No final da Kali Yuga, quando ninguém falar de Deus, nem mesmo na casa dos chamados Santos ou dos homens mais respeitáveis da sociedade; e quando já não se conhecerem as técnicas do sacrifício nem mesmo em palavras; nessa altura o Senhor aparecerá como o supremo punidor.
No que diz respeito às relações humanas o "Mahabharata" diz o seguinte:
  • A avareza e a ira serão comuns. Os seres humanos mostrarão abertamente animosidade uns para com os outros. Haverá ignorância do dharma.
  • As pessoas vão ter pensamentos de homicídio sem justificação alguma e não vão ver nada de errado nisso.
  • A luxuria será vista como socialmente aceitável e as relações sexuais como o requisito fundamental da vida.
  • O pecado irá aumentar exponencialmente, enquanto que a virtude vai desaparecer e deixar de florescer.
  • As pessoas vão fazer votos e quebrá-las logo em seguida.
  • As pessoas vão se tornar viciadas em bebidas alcoólicas e drogas.
  • Os gurus não serão respeitados e os seus alunos vão tentar prejudicá-los. Os seus ensinamentos serão insultados e os seguidores do kama (desejo sexual) tomarão controle da mente de todo o ser humano. O máximo tempo de vida de um ser humano nesse período será de 90-100 anos.
  • Brahmanes não serão aprendidos ou honrados, Kshatriyas não serão bravos, Vaishyas não serão justos nas suas relações.
Por aqui podemos ver, que nos encontramos numa verdadeira "Idade das Trevas". A Era mais densa, mais materialista de todas as quatro eras da cosmologia hindu, a Kali Yuga.

Tudo o que estamos a ver actualmente no mundo. Seja a corrupção, a violência, a injustiça, a miséria, a guerra, o consumismo; uma economia baseada no lucro de apenas alguns e que escraviza o resto da população; uma politica que não serve os cidadãos... tudo isso é kali yuga na sua expressão máxima.

Mas "tudo o que atinge o seu limite, vira no sentido oposto". Por isso o que virá a seguir é a  Krita Yuga,  a Era de Ouro ou Era da Espiritualidade.

No "Mahabharata" uma Krita Yuga é descrita da seguinte forma:

"(....)não existiam pobres nem ricos; não havia necessidade de trabalhar porque tudo o que os homens precisavam era obtido pelo poder da vontade; a principal virtude era o desapego de todos os desejos mundanos. Na Krita Yuga não havia doença; não havia enfraquecimento com os anos; não havia ódio, nem vaidade ou maus pensamentos; sem mágoas, sem medo. Toda a humanidade podia alcançar a beatitude suprema."

É preciso entender que estamos numa fase de transição entre eras. Precisamos manter a esperança e não nos esquecermos de que, "fica sempre mais escuro antes de amanhecer".

Nota: Textos do Mahabarata traduzidos livremente a partir do inglês

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Os dogmas da ciência



Há 5 anos atrás coloquei aqui um post com o título "Grandes Erros da Ciência" que é uma transcrição do editorial de um número especial da Scientific American, edição brasileira. Chamou-me a atenção precisamente por demonstrar que a humildade deve ser uma constante no exercício cientifico. Contudo, bem sabemos que na maioria dos casos a ciência é muito pouco humilde e até mesmo muito arrogante, para  prejuízo de todos nós, obviamente.

Na antiguidade clássica a ciência  avançava a par e passo com a filosofia. Aliás, a filosofia - que é tão simplesmente a arte de pensar - está na origem de todas as disciplinas do saber. Mas foi durante o "Século das Luzes" com o advento do Racionalismo e do Materialismo Cientifico que a ciência iniciou o processo de se autonomizar e de se especializar, dividindo-se depois em vários ramos.

Durante os séculos negros da Idade Média, a Igreja detinha o poder e o conhecimento. Por causa disso, caiu-se num misticismo e crendice excessivos, pelo que a ciência se apartou da religião e de todos os temas de que tratava a religião. Esses temas passaram para o domínio da fé. A ciência passou a ocupar-se apenas dos fenómenos físicos observáveis. 

Curiosamente (ou talvez não) a ciência, que se afastou da Religião, tornou-se ela própria dogmática, conforme nos diz Rupert Sheldrake - um cientista,  investigador e membro da Royal Society - no vídeo que podemos ver abaixo. 

Este vídeo foi censurado e mesmo retirado pela TED, mas foi aberta uma discussão sobre se deveriam ou não manter o vídeo. Depois de milhares de comentários, chegaram à conclusão de que o deveriam voltar a colocar porque, como disse um dos comentadores:

"Sheldrake is not advocating that we abandon the scientific method or deny ourselves the advantages that scientific inquiry brings, he is simply asking for a moment of introspection to evaluate our assumptions."


É fundamental que surjam mais e mais "mentes arejadas" na ciência, para que a ciência seja renovada a partir do interior.

Um cientista de mente fechada nunca será um bom cientista, nem contribuirá para uma verdadeira evolução da ciência.


quinta-feira, 11 de abril de 2013

Ciência e Espiritualidade Juntas



Hoje fui agradavelmente surpreendida com duas notícias muito semelhantes e que falam, ambas, da cada vez maior proximidade entre a ciência e a espiritualidade.

Os artigos em questão, falam da capacidade de interagirmos com e de re- programarmos o nosso ADN, promovendo por exemplo, a cura de uma doença  (mas não só) simplesmente através da intenção, orações, visualização positiva ou mesmo através de palavras e pensamentos.

O investigador japonês Masaro Emoto, já nos tinha presenteado com uma descoberta semelhante, quando constatou que as moléculas de água respondem à palavra escrita ou falada, a sons, musica ou imagens conforme podemos ver neste vídeo:



Isto significa que, se podemos programar a água, e sendo o nosso corpo constituído sobretudo por água, podemos, com simples palavras ou sons, alterar muita coisa no nosso corpo e na nossa saúde.

Há quem diga que isto não é ciência, que é pseudociência. Eu limito-me a sorri-lhes, até ao dia em que a verdade se tornar tão evidente que não há como fugir-lhe. Como é aliás, o caso do que é descrito nos artigos de que falo em seguida.

Cientistas russos fizeram finalmente o que todos aguardávamos que viesse a acontecer um dia: investigaram o chamado "junk DNA". E porquê? Porque, como diz o artigo, acharam que a natureza não é "burra". Logo, não faz sentido que a natureza tivesse produzido cordões de ADN que não servem para nada. Esta é uma verdade que alguns de nós já sabiam há muito. 

Nomeadamente, quem leu os livros de Kryon, uma entidade extra-física, que comunica connosco através do americano Lee Carrol, desde 1989. Para os interessados ou curiosos, deixo aqui a Sinopse do Livro do Kryon sobre o ADN.  (Ainda não traduzido para português).

Desde o inicio que Kryon nos informou que podemos alterar conscientemente o ADN; desde o inicio que nos disse que não existe tal coisa como "junk DNA" pois todo o ADN tem a sua função. Acontece que aquilo a que alguns cientistas chamaram "junk DNA" nada mais é do que ADN multidimensional. 

Agora os investigadores russos vêm comprovar isso mesmo, conforme podemos ler no artigo:

"Esoteric and spiritual teachers have known for ages that our body is programmable by language, words and thought. This has now been scientifically proven and explained. Of course the frequency has to be correct. And this is why not everybody is equally successful or can do it with always the same strength. The individual person must work on the inner processes and maturity in order to establish a conscious communication with the DNA. The Russian researchers work on a method that is not dependent on these factors but will ALWAYS work, provided one uses the correct frequency.
But the higher developed an individual’s consciousness is, the less need is there for any type of device! One can achieve these results by oneself, and science will finally stop to laugh at such ideas and will confirm and explain the results. And it doesn’t end there.?The Russian scientists also found out that our DNA can cause disturbing patterns in the vacuum, thus producing magnetized wormholes! Wormholes are the microscopic equivalents of the so-called Einstein-Rosen bridges in the vicinity of black holes (left by burned-out stars).? These are tunnel connections between entirely different areas in the universe through which information can be transmitted outside of space and time. The DNA attracts these bits of information and passes them on to our consciousness." Ler artigo completo aqui

No mesmo dia chegou-me também um outro estudo cientifico na mesma linha de pensamento, sobre o poder da intenção no nosso ADN, que podem consultar Aqui.

Já não é apenas aquilo que comemos, ou aquilo que fazemos que nos afecta. Estas descobertas vêm trazer uma nova luz sobre o impacto daquilo que pensamos e dizemos na nossa saúde e no nosso bem estar.


Estou muito contente. Estamos finalmente no caminho do verdadeiro progresso para a verdadeira ciência da cura. Muito mais simples, muito mais eficaz, sem custos, sem dor, sem efeitos secundários.



Bem hajam os investigadores, que sabem o valor de manter uma mente aberta a todas as possibilidades, e que abandonam gradualmente o materialismo cientifico, e o positivismo, que há muito se tornaram obstáculos à ampliação do âmbito cientifico na descoberta da verdade.