Ela era apaixonada, vibrante, misteriosa e intensa. Tudo na sua vida tinha cor, ritmo, musicalidade e muita, muita intensidade. No seu abraço pequenino envolvia o mundo inteiro. Um mundo que amava com o coração a saltar do peito.
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Quando conheci a Julia quis ser como ela, ter aquela felicidade estampada no rosto, aquele brilho nos olhos e o sorriso a condizer. Pouco depois a Julia morreu, ainda jovem, num terrivel acidente.
Por vezes dou por mim a pensar, qual seria o segredo de Julia, e se ainda estaria viva, se tivesse bebido da vida em goles mais pequenos.
Outras vezes penso, que a Julia na verdade não morreu.
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