terça-feira, 18 de junho de 2013

O Futuro da Humanidade



Começo propositadamente com estas duas fotos porque elas representam dois futuros possíveis para a humanidade. Haverá outros futuros possíveis mas estes estão nos extremos e foi por isso que escolhi estas fotos.

O futuro como algo fixo e pré-determinado não existe. Existem vários futuros prováveis. O futuro que iremos concretizar e vivenciar, quer individual quer colectivamente, depende do que fizermos HOJE! Sim, eu disse: depende do que fizermos HOJE! Nós quem? - Nós TODOS, cada UM de nós.

Somos nós que estamos a criar o nosso futuro à medida que caminhamos nas nossas vidas de todos os dias. É por isso que alguns profetas e adivinhos erraram nas suas previsões. Eles viram um dos futuros prováveis. Possivelmente aquele que na altura era o mais provável. Se tal não aconteceu foi porque NÓS alteramos o futuro. Nem mesmo Deus sabe o que iremos nós criar. Depende das nossas escolhas, pensamentos e acções, dia após dia, após dia. É isto que significa ter livre arbítrio. Significa que somos responsáveis por nós mesmos.

Quando milhões de seres humanos no mundo inteiro, em simultâneo e continuadamente, escolhem a vibração do medo, o resultado é um planeta de  seres encolhidos, diminuídos, sentindo-se inferiores, incapazes, dependentes e à mercê dos acontecimentos. Quem é que ganha com isso? Só os que pretendem reinar, escravizando as massas totalmente adormecidas e tolhidas pelo medo. São eles que decidem sobre a nossa educação, sobre a nossa saúde, sobre a nossa alimentação, sobre a economia, sobre a energia, sobre a protecção ou destruição do meio ambiente, sobre o nosso estilo de vida. Porquê? Porque nós permitimos.

Quando escolhermos manifestar outra coisa, outra coisa começa a acontecer.

Muitos acham que nada podem fazer. A esses eu pergunto: Quando vais ao supermercado comprar detergentes, gel de banho, champô...compras normal ou biológico? Compras nacional ou importado? Vês os rótulos dos teus produtos alimentares ou limitas-te a colocá-los no carrinho de modo automático? Que marcas usas e porquê? Porque é bom e amigo do ambiente ou porque o anúncio publicitário era fabuloso? Fazes reciclagem ou isso não te interessa? Consideras-te um cidadão informado? Procuras meios de informação alternativos aos meios de informação de massas?  És um "fashion-victim" que compra compulsivamente todos os novos gadgets e acessórios ou só compras mesmo o que te faz falta e que melhor te representa? Questionas aqueles que habitualmente são considerados "inquestionáveis" pela sociedade, tipo médicos, professores, padres, superiores hierárquicos... ou acatas tudo o que te dizem mesmo que não concordes ou tenhas dúvidas? Quais são os teus temas de conversa com os teus amigos e familiares? Falas do tempo, do futebol e da telenovela ou procuras alertar para a necessidade de sermos mais conscientes das nossas escolhas e acções? 

Estás em contacto com organizações, associações ou grupos que se empenham em mudar o rumo das coisas para melhor, ou queixas-te sistematicamente que "o mundo vai de mal a pior"? 

Se tens filhos pequenos ou adolescentes, de que forma te relacionas com eles? Aceitas que te desafiem e te ensinem coisas novas e novas formas de pensar e de ver o mundo ou impões-lhes a tua visão das coisas, que te foi dada pelos teus pais, que lhes foi dada pelos teus avós....

Quando pensas na educação dos teus filhos estás a criar uma nova geração de transformadores sociais ou de continuadores do status-quo?

Olha para a tua vida AGORA, com as escolhas e atitudes que tens vindo a tomar até aqui e projecta isso no futuro. O que vês? Que vida estás a criar para ti, para a tua família, para o teu país e para a humanidade? Não te esqueças, és tu o arquitecto que está a desenhar o futuro.

Ou seja, andas a viver em piloto-automático ou tens plena consciência de quem és, do teu poder pessoal e do impacto que tens no mundo?

Faz a ti próprio estas perguntas com calma. Não te condenes ou julgues. Avalia apenas se há algo que possas mudar. Depois faz isso mesmo. Muda e o mundo mudará contigo!

Há muito, mas mesmo muito que podemos fazer no sentido de criarmos um mundo melhor para todos. Basta que uma quantidade suficiente de seres humanos no planeta acorde para o seu poder pessoal e assuma a responsabilidade pelas suas escolhas.

Os únicos que não podem mesmo fazer nada são aqueles que vivem sem saber se amanhã haverá algo para comer ou água potável para beber.

Esses não vão ler este texto. Se tu o estás a ler é porque a maioria das tuas necessidades básicas está assegurada. De ti é esperado mais. Tu podes mais. A menos que escolhas viver a vida em modo sobrevivência. 

A vida não é "algo" que nos acontece. Não é "algo" exterior a nós. A vida manifesta-se em nós e através de nós.

Como estás a usar a tua vida? Como uma dádiva que merece ser agradecida, louvada, celebrada e retribuída ou como algo que "consomes" todos os dias um bocadinho esperando que haja "suficiente" para muitos anos?


Valeria a pena pensarmos nisto!


Um comentário:

alf disse...

Estás a pensar bem...