terça-feira, 27 de novembro de 2007

Um outro mundo… é possível!

"Um outro mundo… é possível!

Colóquio em torno da obra do Prof. Joseph Stiglitz

SEXTA-FEIRA, 30 NOVEMBRO 15h SALÃO NOBRE DA REITORIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

O colóquio realizar-se-á em torno da obra de Joseph Stiglitz, Prémio Nobel da Economia em 2001. A sessão inaugural será presidida por Eurico Figueiredo e a sessão de encerramento por Fernando Condesso.

Organizado pela Cooperativa Cultural Contraponto – cujo objectivo consiste em promover a reflexão, a investigação e a difusão sobre questões emergentes a nível global e na sociedade portuguesa, com impacto marcante a médio prazo – o colóquio visa contribuir para um debate aberto sobre o tema da “Globalização e Equidade”, tendo como base de reflexão os trabalhos inovadores do Prof. Stiglitz, da Universidade de Columbia e, em particular, a sua obra “Making Globalization Work” (2006).

O conteúdo desta conferência será publicado no N.º 1 da revista Contraponto.


Conferencistas
Dr. Jorge Sampaio
Dr. Miguel Saint Aubyn
Dr. Francisco Louçã
Dr. Almeida Santos

Comentadores
Dr.ª Teodora Cardoso
Dr. Nuno Ramos de Almeida
Arq.ª Helena Roseta
Dr. Eduardo Paz Ferreira


Entrada livre, sujeita à lotação da sala"

Texto extraído do convite recebido da Reitoria da Universidade de Lisboa
Organização e Informações
Cooperativa Cultural Contraponto
Rua Braancamp, 52, 9º Direito, 1250-051 Lisboa
Tel.: +351 213 863 980

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Christmas = Shopping?...

foto residente no blog toobusylivinglife.blogspot.com

Estamos em Novembro e a agitação está aí: é quase Natal!
Os Centros Comerciais usam os seus tradicionais enfeites natalícios;
As ruas engalanadas de luz e cor, projectam estrelas, anjos e azevinhos;
Os fins-de-semana levam rios de gente a desaguar nas lojas vestidas de Natal;
O mundo inteiro parece convergir num único sentido, carregando sacos, pacotes e laçarotes.

Todos os anos hesito antes de mergulhar na multidão acotovelada na cansativa busca da prenda ideal, mas todos os anos lá estou eu, como que levada por uma força misteriosa, que me puxa para cumprir um desígnio superior a mim. Pois este ano resisto! Finco os pés no chão e não me permito ser levada na enxurrada.

Que me perdoem os que não vão receber uma prenda minha este Natal, mas decidi não impor a mim própria a “tortura” das compras natalícias.

Gosto muito de dar mas será preciso todo este turbilhão para demonstrar a alguém que o apreciamos, que o lembramos, que conta com o nosso amor? Perdoem o cliché radiofónico mas… “Valeria a pena pensar nisto!”

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Que Futuro?

No próximo dia 26 de Novembro, segunda-feira, às 18 horas, no El Corte Inglês, em Lisboa Sala de Âmbito Cultural (piso 7), decorrerá a apresentação do livro "Que Futuro? – Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento e Ambiente", de Filipe Duarte Santos (Gradiva). Para os interessados aqui fica o resumo da obra e a biografia do autor.


Resumo da Obra:

Que Futuro? - Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento e Ambiente aborda os principais desafios enfrentados actualmente pelo desenvolvimento social e económico, no contexto das mudanças globais no século XXI. Assim, apresenta uma análise pormenorizada das questões relacionadas com as alterações climáticas, a dependência dos combustíveis fósseis, a desflorestação, a perda de biodiversidade, a desertificação, a poluição do ar, da água, dos solos e dos oceanos, ao mesmo tempo que trata aspectos relativos aos problemas de superpovoamento, pobreza, injustiças sociais e económicas e conflitualidade.
A ênfase é colocada nas incertezas e nos riscos do futuro a curto prazo, nos próximos cinquenta a cem anos, no que respeita à degradação ambiental e à sustentabilidade do actual paradigma de crescimento.
Depois de analisados os discursos sobre o desenvolvimento e o ambiente – desde o prometaico e o da modernização ecológica aos mais radicais – defende-se que o discurso mais promissor para o futuro é o do desenvolvimento sustentável, embora a sua implementação nos últimos trinta anos esteja ainda muito longe do desejável.
Um grande livro escrito por um cientista português, reconhecido internacionalmente como um dos mais reputados especialistas mundiais nas matérias.


Biografia:

Filipe Duarte Santos é professor catedrático de Física na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Desde a década de 1980 dedica-se sobretudo à investigação nas Ciências do Ambiente e em especial às Mudanças Globais e Alterações Climáticas. É professor convidado de várias universidades prestigiadas dos Estados Unidos da América e da Europa. Com cerca de cento e vinte artigos científicos publicados, coordenou a redacção do primeiro e único Livro Branco sobre o Estado do Ambiente em Portugal, publicado em 1991. Integra desde 1998 o Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável e é membro efectivo da Academia das Ciências de Lisboa. É gestor da área de Desenvolvimento Sustentável do Programa Ibero-Americano CYTED – Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento.


Texto extraído do convite recebido da Reitoria da Universidade de Lisboa
Divisão de Actividades Culturais e Imagem da DSRE
Sítio: http://www.ul.pt/

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Mentes Brilhantes



Urville é a maior cidade (imaginária) da Europa com cerca de 12 milhões de habitantes e o seu "arquitecto", GillesTréhin, é autista. Desde os 12 anos que desenha compulsivamente. Estes são alguns dos seus mais recentes desenhos.


Mais informações sobre o autismo e as suas manifestações de sobredotação
aqui onde podem ser encontrados outros casos semelhantes.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Lado Esquerdo/Lado Direito


Clica na bailarina. Em que sentido está a girar?

Quem vê a bailarina a girar no sentido dos ponteiros do relógio está a usar mais o lado direito do cérebro, quem a vê girar no sentido inverso está a usar mais o lado esquerdo.


No meu caso, para quem me conhece, já sabe que a vejo como se fosse o próprio ponteiro do relógio. Quer dizer, quase sempre... :)

Testem com os vossos amigos, é giro!


Podem ver a noticia completa aqui

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Descascando a Cebola

Diz-se que nos assemelhamos a uma cebola, cujo centro se encontra envolvido por camadas e camadas de protecção. Significaria isto que quando interagimos com o outro o fazemos através da nossa “casca” exterior. Será esta a explicação para o facto de estabelecermos relações superficiais? Relações em que nos tocamos ao nível das nossas “cascas” mas nunca, ou raramente, ao nível dos nossos “centros”? Será o “factor cebola” – como resolvi chamar-lhe, que nos impede de uma verdadeira intimidade com o outro? Não, não estou a falar desse tipo de intimidade. Acho até que o sexo é muitas vezes usado para fingir a existência de verdadeira intimidade. Claro que o sexo implica uma boa dose de intimidade física mas eu falo da outra, da intimidade emocional. Aquela em que, para além do corpo, são as próprias almas que se tocam. Alguns de nós, em algum momento das nossas vidas, já fomos abençoados com essa maravilhosa experiência. Descrevemo-la como uma emoção profunda e inexplicável. Sabemos que é possível, sabemos que existe e sabemos mais: sabemos que as nossas “cascas” podem ter diferentes cores, texturas, aparências mas o núcleo, o centro, a essência que habita em cada um de nós, essa é universal. Sabemos tudo isto mas ainda temos medo. Camadas e camadas de medo acumulado na nossa memória celular. Assim, vamos mantendo o nosso núcleo o mais escondido possível (até de nós próprios muitas vezes). É uma defesa, claro mas será útil? Talvez o tenha sido no passado mas continuará a sê-lo? O que aconteceria se todos, ainda que de modo gradual, fossemos descascando as nossas “camadas” de medo, que se manifestam sob a forma de arrogância, prepotência, frieza, superioridade, indiferença ou manipulação, revelando ao mundo a nossa verdadeira natureza? Como seriam então as relações entre parceiros, amigos, familiares, países...? Como seria?