sábado, 30 de abril de 2011

Breathe







Midge Ure Breathe Lyrics:

(Breathe)
With every waking breath I breathe
I see what life has dealt to me
With every sadness I deny
I feel a chance inside me die

Give me a taste of something new
To touch to hold to pull me through
Send me a guiding light that shines
Across this darkened life of mine

Breathe some soul in me
Breathe your gift of love to me
Breathe life to lay ¹fore me
Breathe to make me breathe

For every man who built a home
A paper promise for his own
He fights against an open flow
Of lies and failures, we all know

To those who have and who have not
How can you live with what you¹ve got?
Give me a touch of something sure
I could be happy evermore

Breathe some soul in me
Breathe your gift of love to me
Breathe life to lay ¹fore me
To see to make me breathe

Breathe your honesty
Breathe your innocence to me
Breathe your word and set me free
Breathe to make me breathe

This life prepares the strangest things
The dreams we dream of what life brings
The highest highs can turn around
To sow love¹s seeds on stony ground

Breathe
Breathe

Breathe some soul in me
Breathe your gift of love to me
Breathe life to lay ¹fore me
To see to make me breathe

Breathe your honesty
Breathe your innocence to me
Breathe your word and set me free
Breathe to make me breathe

(Breathe)


sexta-feira, 29 de abril de 2011

Conhece-te a ti mesmo!


No seguimento do post anterior, vou aprofundar aqui um pouco mais, a ideia que lhe está subjacente: "Conhece-te e ti mesmo!" um aforismo cuja origem se perde no tempo, e que esteve na base da filosofia de Sócrates (o verdadeiro porque hoje em dia há imitações de tudo). 

Na Grécia antiga, nas escolas de mistérios, os estudantes eram incentivados a praticar,antes de mais nada, este preceito moral: conhecer-se a si próprio. Esse era o principio de tudo. Infelizmente, depois da queda do império romano  e de, no seguimento disso, a sabedoria antiga ter transitado para o Oriente, pérolas preciosas de ensinamento como esta simplesmente desapareceram da cultura ocidental. 

Na sociedade actual valoriza-se sobretudo a riqueza e a quantidade e qualidade dos bens que se possui, mas não O QUE SE É.

Deste modo, muitos nascem e morrem sem nunca saber quem foram ou o que vieram cá fazer.É triste!

Nas nossas escolas e nas nossas famílias não se ensina os mais novos a DESCOBRIREM-SE e a SEREM QUEM VIERAM PARA SER nesta vida. Em vez disso dá-se-lhes formulas já feitas, um leque curto de opções todas previamente formatadas e esquematizadas para encaixar no modelo social vigente. 

Este é um processo subtil, ao ponto de que, a criança ou adolescente nem se apercebe dele. A páginas tantas dá por si preso a um emprego de que não gosta, a um casamento que o faz sentir-se castrado, a filhos que não estava preparado para ter...e, mais ainda, a uma hipoteca da casa para a vida toda que condiciona tudo o resto.

Nessa altura já foi apanhado na "ratoeira" do Fazer e do Ter em detrimento do SER.

Então perguntamos-lhe quem é e responde coisas como:

- Sou engenheiro
- Sou marido/esposa de fulano(a) tal
- Sou dono da casa X
- Sou filho de fulano e fulana,  etc...

Ora, nada disto descreve quem se é, apenas o que se faz ou o que se tem!

Mas poucos se apercebem disto de forma plenamente consciente.

Conheço até muito boa gente que acha incrível que alguns de nós, eu incluída, invistam tanto em livros de auto-ajuda, desenvolvimento pessoal, filosofia etc.., que frequentem retiros espirituais ou que paguem a psicólogos e astrólogos.

Não é apenas um sinal dos tempos ou uma moda como outra qualquer. Não, é muito mais do que isso. É o ser humano a ir em busca de si próprio. E já que os antigos métodos de ensino filosófico se perderam, usam-se agora os que temos disponíveis.

Não pensem os mais iludidos que "Conhecer-se a si mesmo" não dá trabalho, nem inquietações. Pelo contrário, é preciso coragem, determinação, esforço e muitas vezes, atravessar um mar de dificuldades a que alguns chamam "a noite escura da alma".

Tudo isto para quê? Para nos tornarmos os SERES LIVRES que de facto, em essência, somos, para descobrirmos e exercermos a nossa verdade, para assumirmos o nosso PODER PESSOAL e o comando das nossas vidas, para criarmos EQUILÍBRIO mente-corpo-espírito e, em ultima instância para sermos FELIZES pois esse é o nosso direito inato.

Para terminar, deixo aqui uma citação, a mesma que inspirou este post, do empresário Manuel Forjaz, numa entrevista à revista Gingko:

"O normal seria que cada um de nós, tendo uma fonte interna de diversidade quisesse coisas diferentes. Por que os jovens pensam logo em trabalhar, comprar casa e carro? Por que anda tudo à procura do mesmo? Que viajem, façam vindimas, aprendam línguas, sejam inspiradores e revolucionários!"

Um bom conselho, na minha opinião!
   

terça-feira, 19 de abril de 2011

Propósito de vida


Partilho aqui um texto bastante interessante para reflectirmos sobre uma questão que considero bastante importante: - Quantos de nós estamos, de facto, a viver o nosso propósito de vida? Quantos de nós nos conhecemos suficientemente bem para saber que propósito é esse? Não andaremos apenas a viver a vida que vemos os outros viver? Agindo mais por imitação, por desejo de aceitação e de pertença do que por convicção própria e fidelidade a quem se é de verdade?

Convido-vos a lerem o texto AQUI e a pensarem no assunto (se quiserem) :-)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Criacionismo



Tenho imensa pena de desapontar os evolucionistas que ainda hoje acreditam (entre outras coisas) que descendemos do macaco, mas também, que o Universo como o conhecemos resulta de um processo evolutivo. Estes moços simplesmente não querem acreditar que o Universo se originou de um momento de Criação.

Assim, deixo aqui alguns excertos do livro "A Face de Deus", da editora Guerra e Paz, actualmente nas livrarias. Curiosamente é um livro escrito por físicos, com prefácio e pósfácios escritos por alguns vencedores do Prémio Nobel da física e que fala sobre astrofísica e as suas mais recentes descobertas.

"O leitor acaba assim de ver o que está em jogo. A ligação estreita entre a criação do Universo e, invisível por detrás dela, o seu hipotético criador. Em nome de quê? Do principio muito antigo de causa e efeito: uma sorte para os espiritualistas e um quebra-cabeças para os ateus. Dito de forma mais simples, não há efeito sem causa.É, portanto, nesse âmbito - naquilo que Jean Guitton nos ensinou a compreender como "a causa na origem das causas" - que vamos procurar a misteriosa "face de Deus" de que fala George Smoot.
Porém, aonde nos levará isso? A qualquer coisa de totalmente desconhecido. A uma causa primordial que, segundo o prémio Nobel Arno Penzias, não se situa no nosso Universo: "O que descobrimos era uma radiação para a qual não existe nenhuma fonte conhecida no Universo".
Eis-nos perante a questão derradeira: se esta "fonte desconhecida" de onde emerge a radiação fóssil (e com ela todo o Universo) não existe aqui e agora, aonde ir buscá-la? Naturalmente, antes do Big Bang. Quando a energia e a matéria ainda não existem. É talvez nesse espírito que Penzias explicita, a propósito do nascimento de tudo aquilo que existe: "É uma criação a partir do nada. O aparecimento, a partir do nada, do nosso Universo" 



"Segundo cremos, o Universo antes do Big Bang não assenta na energia mas somente na informação. Dêmos mais um passo e imaginemos, para usar uma metáfora cómoda, que todas as leis da Física estão gravadas numa espécie de "DVD cómico": que se passaria se o nosso disco não fosse colocado no leitor? Nada. O Universo tal como o conhecemos não existiria: a informação contida no disco ficaria então no tempo imaginário (exactamente como um filme permanece "fora do tempo" enquanto não é descodificado por um leitor de DVD). Porém, assim que o nosso "disco cósmico" começou a ser lido, a informação que contém, isto é, o conjunto das leis físicas que governam o Universo, entraria no mundo da energia e do tempo real: a velocidade ver-se-ia submetida, dentro do tempo, à acção das grandes lei e das constantes físicas. A constante da velocidade da luz, por exemplo, aquela que faz com que um raio de luz viaje à velocidade de 299 792 458 m por segundo. A origem dessa constante, o facto de se encontrar fixada nesse valor e não noutro, parece-nos verdadeiramente exterior ao mundo: como todas as outras, esta lei parece ter uma existência independente do Universo; sentimos confusamente que estas grandes lei vêm de outro sítio.



"Em "Deus e a Ciência", escrevemos com Jean Guitton que é possivel "apreender o Universo como uma mensagem expressa num código secreto, uma espécie de hieróglifo cósmico que começamos apenas a decifrar". Esta "mensagem secreta" parece inscrita na própria trama do Universo primordial, nesse tempo muito recuado onde o futuro de tudo o que é parece já encriptado na primeira luz. Isto quer dizer que a origem profunda da trama cosmológica poderia situar-se noutro lado, verosimilmente, que não no mundo físico. O Universo repousa efectivamente nas leis físicas, mas a origem destas leis parece situar-se "fora" da nossa realidade, estranhamente anterior ao próprio Big Bang. (...) Paul Davies (físico americano) não hesitará em escrever: "Pertenço àqueles investigadores que não subscrevem nenhuma religião convencional, mas que se recusam a acreditar que o Universo é um acidente fortuito. O Universo físico encontra-se disposto com tanto engenho, que não posso aceitar esta criação como um facto bruto. Deve existir, a meu ver, um nível de explicação mais profundo. Que se queira chamar-lhe "Deus" é uma questão de gosto e de definição".