domingo, 30 de dezembro de 2007

Precessão dos Equinócios - 2012

Estamos a entrar num novo ano:2008. Para muitos este será o ano 1 de um novo ciclo, já que em númerologia é de facto um ano 1 (2+0+0+8 = 10 = 1+0 = 1). Será também o inicio de um novo ciclo astrológico, com a entrada em Janeiro, de Plutão em Capricórnio, onde permanecerá até 2024. Mas sobre isto falarei num próximo post.

Falei de ciclos porque acredito que a Vida, o Universo se movem em ciclos, dentro de ciclos, dentro de ciclos e há concretamente um desses ciclos, com uma duração de cerca de 26.000 anos que está prestes a terminar e é sobre ele que pretendo falar neste post.


Muitos acreditam que o terminus deste ciclo de 26.000 anos acontecerá em 2012, apesar de nem todos estarem atentos a isso, há várias correntes que defendem que 2012 será um ano decisivo, para o bem ou para o mal, nos destinos do mundo. Muitos são os temas associados a 2012 mas o mais conhecido é o Calendário Maia que termina precisamente nesse ano. Em associação, fala-se também da Precessão dos Equinócios, que segundo alguns, atingirá um ponto culminante em 2012. Chamam-lhe alinhamento cósmico.

A propósito de tudo isto, deixo aqui uma entrevista com John Major Jenkins, um investigador desde há vários anos, do Calendário Maia.


Alf, se estiver por aí, diga de sua justiça. Era sobre isto que falava quando mencionei a Precessão dos Equinócios.


Author and Researcher John Major Jenkins joins us to discuss Mayan Cosmology, The Galactic Alignment, 2012 & The Mayan Calendar. Topics Discussed: How John’s Interest in the Mayan Calendar began, Mexico Mystique, Frank Waters, Hopi Documentary The Fifth Gate, Precession, the 26 000 Year Cycle (The Great Year), Hamlets Mill, Terrence McKenna (Invisible Landscape), the Milky Way & the Dark Rifts, Xibalba, The Mayan Ball Game, Chichen Itza (Kukulca), Tzab, Pleiades, The Significance of Sacrifice & Our World Today, Prophecy, 2012, The End of Time, Technology, and much more. Don’t miss out excellent Subscriber Interview with John Major Jenkins on Izapa, The Mayan Calendar and Pyramid of Fire.

OUVIR ENTREVISTA

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Sobreviver à Ciência


Não, não estamos no mês de "bater-na-ciência" mas vem a propósito.

Este é um LIVRO que descobri recentemente, da autoria de Jean-Jacques Salomon, editado pela "Instituto Piaget Editora".

Uma reflexão que merece ser lida e da qual deixo aqui a sinopse para abrir o apetite:


"Pode-se estabelecer um paralelo entre o século XVI e a nossa época do limiar do século XXI. O século XVI e o século XX assistiram a transformações, guerras e tumultos, e neles se jogou, além do destino da Europa, uma certa ideia do homem. Em ambos, houve uma procura de novas convicções, no primeiro, a transição da Idade Média para o Renascimento e, no segundo, a transição da idade da indústria para a civilização do imaterial, do virtual. De uma época para a outra, passou-se de um mundo onde a imagem de Deus era omnipresente para outro em que desapareceu a própria ideia de Deus; de uma crença numa vida para além da morte, para uma ausência de recurso para as injustiças ou os sofrimentos da vida, que a fé na ciência tenta em vão substituir. Esta religião da ciência e do progresso, que surgiu com a revolução industrial, desenvolveu-se principalmente a partir da Segunda Guerra Mundial. A partir desta altura houve uma mudança considerável do estatuto do cientista. Até então os sábios (como eram chamados) viviam numa espécie de torre de marfim, trabalhando em pesquisas «puras», cujas aplicações não lhes diziam respeito. [...] Estamos no fim de uma época, mas não no fim da história. A ciência aumentou sem dúvida o bem-estar pelo menos de uma parte da humanidade, mas ao mesmo tempo cava-se um fosso cada vez maior entre países ricos e países pobres e entre populações dentro de um mesmo país. É preciso criar um mundo novo, um mundo em que a procura do bem-estar social (isto é, para toda a sociedade) se sobreponha à ideologia do progresso custe-o-que-custar e às miragens por ela fabricadas. Sobreviver à ciência é voltar a um humanismo guiado pelo princípio de precaução, que nos permita afrontar o novo século XXI como se este fosse um novo Renascimento."

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Saúde Integral IV



Apontamentos Finais II


3 – Em jeito de conclusão, devo dizer que, como sou optimista por natureza, tenho esperança de que a necessária mudança de paradigma nas ciências médicas acabe por se concretizar mais cedo ou mais tarde. Temo que seja mais tarde, sobretudo entre nós neste cantinho da Europa, e temo ainda que até lá se enveredem por caminhos em zigue-zague, numa tentativa de fugir ao destino, que pode ser ainda mais nefasta do que a situação actual. Mas sobre o futuro apenas podemos especular...


4 – Há no entanto algo que podemos fazer, que já aqui foi referido, e muito bem, nos comentários ao primeiro post. Falo da auto-responsabilização pela nossa saúde. Neste sentido parece-me que assumirmos total responsabilidade pela nossa consciência seria um bom começo. Já ouviram falar no sistema do “Corpo-Espelho”?

Este sistema foi criado por Sir Martin Brofman. Segundo a sua teoria, baseada essencialmente nas filosofias orientais, qualquer sintoma de uma doença começa na nossa consciência vindo posteriormente a manifestar-se no corpo físico. Ou seja, Sir Martin defende que toda a doença é o reflexo de um mau uso da nossa consciência e que para invertermos a situação deveríamos começar por analisar a forma como pensamos, agimos, julgamos e nos relacionamos connosco próprios, com os outros e com o mundo. Feito isto, e detectada a “falha”, bastaria corrigi-la alterando padrões negativos de pensamento, julgamento e comportamento. Que tal vos parece isto quanto a responsabilização?
Podem ver AQUI mais informação a respeito de Sir Martin Brofman e do seu próprio processo de cura de uma doença supostamente terminal.


5 – Como aqui falei também na saúde espiritual, parte indissociável de uma saúde integral, não poderia terminar sem voltar a ela. É de referir a este respeito a Ajuda Espiritual nos Hospitais, componente que considero bastante importante no apoio ao doente.


6 – De volta ao principio: somos muito mais que um conjunto de órgãos articulados entre si e há muitas terapias, umas mais recentes outras milenares, a merecerem uma investigação cuidada em lugar do cepticismo autista que pura e simplesmente se recusa a olhar noutras direcções, como se a vida fosse uma rua estreita de sentido único e obrigatório.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Saúde Integral III


Apontamentos Finais I


1 - Comecei o primeiro post sobre este tema, referindo que me faz muita confusão a dúvida permanente. Sabemos que Descartes tem culpas no cartório por ter introduzido nos modelos do conhecimento a dúvida sistemática. Claro que como eu disse antes, a dúvida enquanto metodologia cientifica é importante mas caramba, será que os ecos de Edgar Morin e da sua Teoria da Complexidade ainda não se fazem ouvir? Quanto tempo mais teremos de esperar para que as Ciências, e neste caso concreto as da saúde, reconheçam que o actual modelo mecanicista e positivista é insuficiente para além de não ser representativo da realidade?

Não é o Universo um sistema? Não é o planeta um sistema mais pequeno dentro do outro maior? Não são as sociedades sistemas ainda menores? Não é o corpo humano outro sistema ainda mais pequeno dentro dos anteriores e portanto em constante interacção com eles?

Então porque raio somos analisados como se existíssemos isolados de todo este intercâmbio sistémico?

Bom, quem quiser perceber como aqui chegámos e o que se propõe para daqui sairmos poderá ler mais um ARTIGO dos Cadernos de Saúde Pública.


2 – Há no entanto progressos que importa referir, nomeadamente no campo da relação entre as emoções e o sistema imunitário, como é o caso da PSICONEUROIMUNOLOGIA Deste artigo cito o último parágrafo que diz o seguinte:

“A Psiconeuroimunologia contribui para que os pacientes possam compreender que seu corpo é uma somatória integrada e indissolúvel do mental com o orgânico, influenciado significativamente pela experiência de vida e por sua própria sensibilidade. Finalmente, a Psiconeuroimunologia não só deve contribuir solidamente para a compreensão da fisiopatologia médica como da visão holística da medicina.”

Até aqui estamos de acordo, é este o caminho, já tenho mais dúvidas em relação ao como fazê-lo. Se a medicina está tão subdividida em inúmeras especialidades qual vai ser o “especialista” que nos irá ver como um todo e não como um conjunto de partes? E vindo esta abordagem de uma nova disciplina da Psicologia, filha bastarda da ciência, como se resolve este imbróglio?

Fica a pergunta se alguém quiser/souber responder.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Saúde Integral II

foto residente no blog holosgaia.blogspot.com


A Saúde Integral é muito mais do que a mera “ausência de doença”. É antes um estado de Ser equilibrado e harmonioso que se manifesta dentro e fora do corpo humano e na sua relação com o mundo. O estado natural do corpo é o da saúde, a doença ocorre quando esse estado de equilíbrio é perturbado. Seria portanto de esperar que quando sofremos de uma maleita ocasional, nos fosse diagnosticada e tratada, não apenas a doença mas também, e sobretudo, a origem do desequilíbrio que potenciou a doença.


Curar é mais do que “matar a doença”, curar é devolver o corpo ao seu equilíbrio natural, potenciando a saúde. A ciência médica fica muitas vezes aquém deste resultado, por se concentrar excessivamente no COMBATE à doença e pouco no AMOR à saúde.


Viram a diferença? Todo o combate é agressivo e tem consequências, ainda que nos salve a vida.
Na medicina convencional quase tudo é agressivo desde os métodos de diagnóstico aos medicamentos sintéticos e artificiais e claro às cirurgias.


Ora, os nossos amigos brasileiros, que nestas coisas nos ganham aos pontos, há muito que já perceberam isto, querem ver? Então leiam este ARTIGO que vale a pena!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Saúde Integral I


Em Ciência, a dúvida é um método importante e que não deve ser desprezado. Já me faz bastante mais confusão quando se insiste na duvida permanente, ou pior, nas certezas inquestionáveis. Isto vem a propósito de uma discussão num outro blog, onde as terapias naturais têm vindo a ser apresentadas como não produzindo quaisquer resultados, sendo as curas que prometem meramente ilusórias.

Vamos por partes, há charlatães, isso todos sabemos, mas eles existem nas terapias alternativas como existem em todas as áreas económicas, sociais, politicas e até na área da medicina convencional.

Os argumentos a favor das terapias alternativas giram, invariavelmente, à volta do mesmo, a saber, elas oferecem métodos de diagnóstico e de tratamento pouco invasivos, ao contrário da medicina tradicional, e na sua grande maioria, consideram o ser humano de um ponto de vista holistico, ou seja, como um todo integrado, valorizando as relações mente/corpo/espírito, coisa que a medicina tradicional, salvo raras excepções (que apenas confirmam a regra), não faz.

Em abono da verdade, quando vamos ao médico, regra geral somos tratados, mas apenas daquele sintoma específico. Mais tarde voltamos com uma queixa diferente e somos de novo tratados do sintoma específico e assim sucessivamente. É uma visão meramente mecanicista. (Agora introduzindo um pouco de humor, ao qual não resisto, se quiséssemos ser tratados por mecânicos íamos directamente à oficina, não vos parece!)

Brincadeiras à parte, é óbvio que ir ao médico e fazer exames regularmente é fundamental, também é óbvio que muitas doenças pela sua gravidade não dispensam um tratamento clínico convencional. Não estou portanto, nem por sombras, a defender o abandono da medicina tradicional. No entanto, nada disto invalida o que foi dito antes. Ou seja, nós não somos apenas o nosso corpo e muito menos partes isoladas do mesmo. Se o corpo é o nosso veículo natural ele requer um condutor (mente/espírito) e esse condutor tem uma relação directa com as avarias (doenças) do veículo (corpo).

A mente e o espírito têm muito mais poder sobre nós do que possamos pensar. Acredito (e isto é apenas a minha crença pessoal, cada um tirará para si as suas melhores conclusões) que sentimentos de raiva, ódio, inveja, rancor, vingança, insatisfação, humilhação, discriminação, angustia, para nomear apenas alguns, se forem persistentes, mais cedo ou mais tarde acabam por se manifestar fisicamente sob a forma de doenças. Do mesmo modo, acredito também no inverso, que os sentimentos positivos se manifestam positivamente no nosso bem-estar e saúde geral.

Ora, muitas terapias alternativas exploram precisamente esta relação entre as emoções e o seu reflexo físico, e ao contrário da medicina convencional, “tratam o doente não a doença”. É isto que atrai as pessoas e as leva a adoptar terapias alternativas em complemento da medicina tradicional. E sim, produzem-se resultados.

Vou continuar este tema nos próximos post’s mas para já, deixo-vos aqui um exemplo do que acabo de dizer, dirigido sobretudo aos que não acreditam na "energia vital".

sábado, 8 de dezembro de 2007

OVNIS Part II

Bom, no seguimento do último post, pediram-me para colocar aqui umas imagens de OVNIS, mas como eles não existem, e à falta de melhor, restam-me umas imagens do Rato Mickey, divirtam-se!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Os OVNIS existem?

Tó - Acreditas em Ovnis?
Zé - Claro que não!
Tó - Porquê?
Zé - Porque nunca vi nenhum!

Tó - Acreditas em átomos?
Zé - Claro que sim.
Tó - Porquê, já viste algum?
Zé - Não, mas muitas pessoas já viram.


Acreditar no que não é explicável pela ciência ou pela razão é complicado nos dias que correm. É quase como passar a si próprio um atestado de loucura. O que faz sentido e tem lógica é acreditar que o Universo surgiu por acaso, que a realidade é exclusivamente constituída pelo que podemos observar e que somos os únicos habitantes de um Universo constituído por milhões de galáxias. Claro que, ainda que existisse vida noutros planetas, não poderia ser mais inteligente que nós ou possuir tecnologia mais avançada. Isso não cabe na cabeça de ninguém. Se nós só usamos 10% do cérebro é porque os outros 90% não podem ser usados e pronto. Agora virem dizer que podem existir outros povos com capacidades superiores às nossas? Isso nunca! Onde é que já se viu? Querem ver que iríamos ser ensinados por eles e não o contrário?! Que todo o nosso conhecimento e instrumentos de repente seriam obsoletos? Que muito do que temos como certezas afinal não corresponderia à verdade? Que a nossa ciência, medicina e tecnologia de ponta afinal seriam arcaicas? Que a forma como nos organizamos, fazemos politica e gerimos recursos seria considerada disfuncional e pouco inteligente? Não, definitivamente os Ovnis NÃO PODEM existir, assunto encerrado.