“Se moldares uma chávena, terás de fazer uma concavidade: É o vazio no seu interior que a torna útil.”
Tao Te Ching
“Introduzida pelo próprio Einstein em 1917 e mais tarde posta de lado (chamou-lhe o seu “maior erro”), a energia negra ou a energia do nada ou do espaço vazio está agora a reemergir como a força motriz de todo o universo. Acredita-se hoje que toda esta energia negra cria um campo de antigravidade que afasta as galáxias umas das outras.”
Michio Kaku in “Mundos Paralelos”
“Introduzida pelo próprio Einstein em 1917 e mais tarde posta de lado (chamou-lhe o seu “maior erro”), a energia negra ou a energia do nada ou do espaço vazio está agora a reemergir como a força motriz de todo o universo. Acredita-se hoje que toda esta energia negra cria um campo de antigravidade que afasta as galáxias umas das outras.”
Michio Kaku in “Mundos Paralelos”
Ao contrário do que nos diz a ancestral sabedoria oriental e as recentes descobertas da física sobre a organização do universo, nós, ocidentais, temos a tendência para viver atulhados de coisas. Quanto mais melhor. Roupa, sapatos, acessórios, telemóveis, mobília, biblôs, adereços, comida, electrodomésticos, jornais, revistas, livros, CD’s, pensamentos, compromissos, eventos, distracções, ambições e até pessoas... tudo e mais um par de botas!
Coleccionamos todas estas coisas nas nossas vidas como se o nosso sucesso, a nossa felicidade ou o nosso valor intrínseco se medisse pela quantidade de coisas que possuímos. Vivemos uma fome crónica de Ter e nunca estamos saciados.
Como poderemos nós usufruir e desfrutar das coisas mais significativas da vida se não lhes oferecemos espaços vazios que as realcem, que permitam o seu movimento, o seu fluir, na nossa casa, nos nossos armários, nas nossas mentes e nos nossos corações?
O paradoxo de tudo isto é que nos enchemos de coisas para preencher um vazio, uma espécie de buraco negro que trazemos no peito. Falta-nos algo mas não sabemos bem o quê. Por isso, empanturramo-nos com um pouco de tudo o que o mundo moderno nos pode dar. A má notícia é que o buraco negro continua lá apesar de todo o entulho com que nos inundamos. Com este nosso comportamento conseguimos apenas esgotar a nossa energia, ficar cada vez menos leves e cada vez mais escravos do Ter. Será que algum dia teremos a coragem de inverter o rumo das coisas para o lado do Ser?
Coleccionamos todas estas coisas nas nossas vidas como se o nosso sucesso, a nossa felicidade ou o nosso valor intrínseco se medisse pela quantidade de coisas que possuímos. Vivemos uma fome crónica de Ter e nunca estamos saciados.
Como poderemos nós usufruir e desfrutar das coisas mais significativas da vida se não lhes oferecemos espaços vazios que as realcem, que permitam o seu movimento, o seu fluir, na nossa casa, nos nossos armários, nas nossas mentes e nos nossos corações?
O paradoxo de tudo isto é que nos enchemos de coisas para preencher um vazio, uma espécie de buraco negro que trazemos no peito. Falta-nos algo mas não sabemos bem o quê. Por isso, empanturramo-nos com um pouco de tudo o que o mundo moderno nos pode dar. A má notícia é que o buraco negro continua lá apesar de todo o entulho com que nos inundamos. Com este nosso comportamento conseguimos apenas esgotar a nossa energia, ficar cada vez menos leves e cada vez mais escravos do Ter. Será que algum dia teremos a coragem de inverter o rumo das coisas para o lado do Ser?
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