Muitos são os caminhos, poucos são os que nos levam onde queremos. Escolher um caminho é das coisas mais difíceis de fazer, e no entanto, fazemo-lo todos os dias. Mesmo sem notarmos isso estamos sempre a fazer escolhas, das mais simples às mais complexas. Onde nos levam os caminhos que escolhemos é coisa que não nos é dado a saber antecipadamente. Vamos andando...como se diz. Ainda assim, creio que para um mesmo destino na nossa vida temos, tal como numa estrada, várias hipóteses à nossa escolha. Às vezes são caminhos principais, outras são atalhos ou mesmo desvios. Às vezes são ruas estreitas e apertadas outras vezes são auto-estradas. Mas será que o caminho é importante? Não será antes a forma como nos relacionamos com o caminho o que mais importa? Há quem discorde e diga que o que importa é chegar ao destino que se pretende, eu acho que o mais importante é saber tirar partido do caminho que se escolhe e deixarmo-nos surpreender pela paisagem, pelas pessoas, pelo clima do caminho escolhido. E depois?... bem, depois logo se vê. Até porque a vida também tem rotundas e encruzilhadas que nos permitem optar, voltar atrás, ou seguir em frente. O que importa mesmo é fazer o caminho e ligarmo-nos a ele como o condutor se liga ao seu carro. Qualquer caminho, por mais acidentado e penoso que seja traz-nos sempre algo de bom se estivermos atentos.
6 comentários:
Esta foto é da Quinta dos Platanos em Sintra.
O Wally está mesmo lá?
ht
voltaste e cheia de força!!
joka fofa
mindrico ;)
Nem sempre é fácil, mas deixemos a vida correr e que nos vá supreendendo (infelizmente nem sempre pela positiva, mas tudo acaba por ser importante para o caminho).
bjs
Um texto lindo e muito verdadeiro! Qualquer que seja a decisão a tomar sobre o caminho a seguir, é preciso é não perder o sorriso! Força! :)
dizia alguem meu conhecido que o caminho não importa. eu concordo apenas parcialmente, pois para mim o importante é o prazer que tiramos à medida que o vamos percorrendo, sem ligar muito à incerteza da escolha que temos que fazer em cada encruzilhada. no fundo, o que conta mesmo é o prazer da viagem. e mesmo que não tenhamos um destino definido, é importante continuar em movimento, pois é essa a essencia da vida. parar, é de facto 'deixar de viver'
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