quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Saúde Integral IV



Apontamentos Finais II


3 – Em jeito de conclusão, devo dizer que, como sou optimista por natureza, tenho esperança de que a necessária mudança de paradigma nas ciências médicas acabe por se concretizar mais cedo ou mais tarde. Temo que seja mais tarde, sobretudo entre nós neste cantinho da Europa, e temo ainda que até lá se enveredem por caminhos em zigue-zague, numa tentativa de fugir ao destino, que pode ser ainda mais nefasta do que a situação actual. Mas sobre o futuro apenas podemos especular...


4 – Há no entanto algo que podemos fazer, que já aqui foi referido, e muito bem, nos comentários ao primeiro post. Falo da auto-responsabilização pela nossa saúde. Neste sentido parece-me que assumirmos total responsabilidade pela nossa consciência seria um bom começo. Já ouviram falar no sistema do “Corpo-Espelho”?

Este sistema foi criado por Sir Martin Brofman. Segundo a sua teoria, baseada essencialmente nas filosofias orientais, qualquer sintoma de uma doença começa na nossa consciência vindo posteriormente a manifestar-se no corpo físico. Ou seja, Sir Martin defende que toda a doença é o reflexo de um mau uso da nossa consciência e que para invertermos a situação deveríamos começar por analisar a forma como pensamos, agimos, julgamos e nos relacionamos connosco próprios, com os outros e com o mundo. Feito isto, e detectada a “falha”, bastaria corrigi-la alterando padrões negativos de pensamento, julgamento e comportamento. Que tal vos parece isto quanto a responsabilização?
Podem ver AQUI mais informação a respeito de Sir Martin Brofman e do seu próprio processo de cura de uma doença supostamente terminal.


5 – Como aqui falei também na saúde espiritual, parte indissociável de uma saúde integral, não poderia terminar sem voltar a ela. É de referir a este respeito a Ajuda Espiritual nos Hospitais, componente que considero bastante importante no apoio ao doente.


6 – De volta ao principio: somos muito mais que um conjunto de órgãos articulados entre si e há muitas terapias, umas mais recentes outras milenares, a merecerem uma investigação cuidada em lugar do cepticismo autista que pura e simplesmente se recusa a olhar noutras direcções, como se a vida fosse uma rua estreita de sentido único e obrigatório.

3 comentários:

Manuel Rocha disse...

Apoiada !

Fernando Dias disse...

Na generalidade concordo com as ideias de saúde integral resumidas neste artigo. Isso não significa que seja acrítico quanto a tudo e mais alguma coisa que prolifera com o nome de teorias e termos tais como “chakras” ou “corpo-espelho”. Não só não estou preparado para isso, como a experiência ao longo de quase uma vida nos ensina que esta demanda é como a demanda do santo graal. Para muita doença ainda conta a “cepa” e para outras a contingência. É uma ilusão pensarmos que podemos controlar tudo.

Fátima Lopes disse...

Manuel

Esse apoio vindo de si deixa-me sinceramente sensibilizada ;)obrigada.

F.Dias

O facto de concordar com a generalidade das ideias que apresentei já é bastante significativo para mim. Não esperaria que, na sua posição, fosse acrítico em relação às questões mais "esotéricas". Eu é que acalento a esperança de um dia ver estes e outros temas a serem investigados com o rigor necessário para os desmistificar ou fundamentar de uma vez por todas.